adaptação... valha-me deus, tenho o coração partido...
Não é fácil retomar as rotinas de trabalho... Levantar, despachar-me, orientar as miudas, penteá-las, lavá-las, pô-las a comer... em tempo veloz...
Acabou-se o ritmo brando, que pena...
Prometido é devido e estreámos a bicicleta pelos percursos citadinos rumo ao novo infantário da pequena.
Poético seria sorver ar puro, mas em vez disso, toma lá com o dioxido de carbono de carros que partem desenfreados para os seus destinos numa EN 125 caótica que percorre toda a cidade. E não tenho hipótese, não posso mesmo fugir dela, porque tenho de atravessá-la.
Mas que é uma maravilha lá isso é, num instante me pus lá.
Agora a parte pior :(
- Eva acordou a dizer que não queria ir. A carmen a dizer que a irmã ia 1.º para a escola que ela! O filme imaginam? Tivemos que dizer à Carmen que ia conhecer a escola dela também e saimos todos ao mesmo tempo de casa.
Chegámos ao infantário, saiu disparada a correr, depois de se despedir da mana e do pai. Tinha uma colaboradora a orientar as listas. Subimos... Tal como eu previa, ficou numa sala mista, em que todos os meninos me pareceram demasiadamente grandes, a sala muito pequena para tantos.... nada a ver com as condições oferecidas pelo anterior... mas em frente...
Quando se apercebeu ao que ia, agarrou-se às minhas pernas e começou a fazer beiço.e corriam-lhe lágrimas grossas...:( comecei a desesperar :((((´
entretanto pouco dps chegou-se uma das educadoras, porque ainda não se sabe qual irá ficar na sala, e ela começou a mostrar-lhe os brinquedos que trazia na mochila e ficou entretida... até ver... ou até eu sair, que depois as atenções se dispersam, como é claro.
nestes dias não me digam nada que vou andar anestesiada... Fiquei de a ir buscar dps do almoço. Veremos como se aguenta a minha pequenina. Custa tanto.
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