já foi outra. O pai foi espreitá-la à hora do almoço e ela foi delirante a correr às grades toda inchada e feliz pela "aparição". Estive tão tensa toda a manhã que qdo o pai me disse que podia sossegar que ela estava bem, até lágrimas me rolaram pela cara... valha-me Deus.
levei a tarde na cozinha em preparativos para a festa de Sábado, entre salgados e almoços para dia seguinte, recheios e massas.
Entretanto fui buscá-la e aproveitei para ter uma conversa com a animadora. Até aqui parece ter sorte, pois esta, ao que me confidenciou tem uma filha assim parecida de temperamento à Carmen e está sensibilizada para o "problema". Para além disso, o pai trabalha neste agrupamento e consegue ter uma relação mais próxima com a equipa, o que também a beneficia...
Hoje como a educadora não foi ou chegou mais tarde foi substituída pela técnica responsável pelo prolongamento, que me havia dito de manhã que ia conversar com ela sobre o exterior e o recreio. Mas ao abordar a miúda, levou como resposta que não era preciso que a mãe já lhe tinha explicado tudo.
Levei para apanhá-la a prima, que tem 7 anos, anda no 2.º ano e é assim para o muito safo e deixei-as no parque para ver como era a reacção da Carmen.
Ficou entretida com a prima, talvez sentisse alguma segurança e até no escorrega a vi metida :)
Sei que há avanços e retrocessos, mas espero que não seja como a irmã, que quando se começou a aperceber ao que vai, regrediu e berra como se não houvesse amanhã sempre que a deixo.
Como sou eu que as tenho que deixar praticamente todos os dias, não me posso esquivar a estas reacções que me deixam mais pesarosa e apreensiva.
De resto ando esgotada, esta fase faz-me lembrar quando a Eva nasceu, em que andava correndo para dar conta de tudo, com a outra ainda praticamente de colo.E como movo-me por prioridades, não tenho tido cabeça para mais nada: vou trabalhar, saio em piloto automático e venho para casa e depois recolho o "gado" e casa.
Nada de ginástica (também faço uma mini-maratona matinal entre as escolas das duas e trabalho, uma espécie de triângulo das bermudas- ritmo passeio pedonal para deixar a maior na pré, com a outra no carrinho - acelera o passo para jogging de regresso a casa- bicicleta rumo ao Jardim de infância da pequena e trabalho!
Nada de dança: com um espetáculo à porta, nem forças tenho para sentir a consciencia pesada de não ir a ensaios, isso é o que menos me rala neste momento
e muito colada ao relógio, coisa que detesto, mas tem de ser.
amanhã há mais- fui
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