quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O que eu presisava

era de soltar uns belos berros, ou puder exteriorizar de alguma maneira socialmente aceite, este frenesim que tenho dentro do meu corpo.
Sinto-me com as energias bloqueadas, sinto que fervo em pouca água, sinto-me pouco tolerante, sinto-me presa e asfixiada.
Visualizo uma corrente agarrada à minha perna, que não me permite seguir, sinto-me presa às circunstancias.
A Eva não melhora, ou melhor não se recupera na totalidade. Sinto-a regredir em relação à escola e sinto que a qualquer momento o telefone toca.
Ontem não foi à creche e andou maravilhada. Saltando e brincando todo o dia. As birras regressam à noite e de manhã é um suplicio deixá-la na escola.
Sinto que não tenho tempo para mim... que queria produzir, dinamizar, analisar e não há forma de chegar lá, porque me falta energia, porque me sinto cansada embora ande a dormir mais horas (tvz seja esse o mal), não me tenho sentido desafiada e isso não abona em meu favor.
Que passe rápido isto

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