esconder as mãos.
Uma vergonha senhores! Hoje fomos passar a manhã ao campo. Tinhamos trabalho para fazer. O pedreiro havia começado a escada de acesso ao terraço e terreno e como os degraus são espécie de laje aproveitando o declive do terreno, estavam 2 burações à espera de serem enchidos com pedra. Então mascarei-me, eu e as miudas. Galochas, roupa velha e luvas.
As miudas divertiram-se com as pás e os ancinhos, tirando algumas pedras daqui e acolá, totalmente divertidas com a tarefa e eu, ai eu! Eu vinguei-me na pá, na picareta, nos baldes e nos pedragulhos. Marcharam baldes de pedra sem fim, desfiz uns quantos montes e as mãos já chiavam, porque as luvas eram finas e porque a pele não está habituada a estas coisas.
Passou-se a manhã nun instante. Preparámos o farnel, colocámos a mesa improvisada no meu futuro alpendre e o marido fez uma fogueira onde assámos uma carne e salsichas de perú! Não faltou apetite, não foi preciso chamar x sem conta para a mesa! Lavaram as mãos com sabão azul e branco e correram a sentar-se à espera do almoço. Carne com couscus que trouxe feito de casa, batatas fritas (bonus) e tomates cereja. Uma maravilha!
Não houve birras pós almoço, não houve desconfianças, nada. Entreteram-se e aciganaram-se e deixaram-nos adiantar algum serviço. Tarefa terminada ainda a tempo de ir beber um café e cantar os parabens ao tio, que pela casa dos meus pais andava.
Depois é chegar a casa e tratar de mais esta! Roupas a recolher, plantas a regar, ervas a arrancar. Trabalhinho por aqui não falta não.
Por agora há silêncio, embora as miudas sejam mesmo ossinhos duros de roer, e continuassem coma pilha toda dps de um dia destes.
Cá eu, tenho as mãos inchadas e doridas, a calejar junto à aliança. ahahahah. E também começo a sentir as costinhas e os lombares. Ainda por cima tinha treinado ontem tronco! ui ui.
Amanhã é que são elas e quero ver como vou me sentir no curso de flamenco arabe que inicia este domingo.
O segredo é não parar.
Bom resto de fim de semana
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