quarta-feira, 16 de abril de 2014

A busca

a busca constante de isto ou aquilo está na nossa génese. Na minha pelo menos....
Quando na vida as coisas fluíam sem entraves, a busca pelo filho chegou e fui privada do meu desejo de ser mãe. Foram tempos difíceis, foi difícil fazer o luto daquela situação, andei em crise comigo própria e com os que me rodeavam... Foquei-me cegamente neste objectivo de vida e sem me aperceber, muita coisa se alterou nos anos que se seguiram: profissionalmente, pessoalmente, familiarmente...
Depois engravidei e percebi que, por algum motivo, eu tinha quer ter passado por esta experiência para valorizar a vida e me transformar na mãe que sou hoje.
Não sei se, face às circunstancias teria privado com pessoas que me despertaram a vontade de ser uma fêmea que cuida das suas crias, parindo, dando mama e ficando com elas até tarde.
Foram anos exclusivos a elas, embora não tivesse perdido o contato com o mundo de trabalho, comecei, a prioriza-las e às suas necessidades- Felizmente a conjectura tem-me permitido viver, sem eu ter apostado afincadamente na minha carreira.
Sou uma péssima negociante, não tenho jeito para negócios e dá-me pena das pessoas e por isso, não sou capaz de concretizar €, se trabalhar por minha conta unica e exclusivamente.
Tenho que pensar na lei da retribuição e que algum dia serei recompensada pela minha postura, é o que quero pensar.
Depois fui mãe pela 2ª x e houve uma avalanche de tudo, de quem tem o peso de cuidar de 2 crianças com idades tão próximas e só com a ajuda do marido.
Agora as minhas filhas estão com 5 e 3 anos e agora começo a dispor de mais tempo para mim.
Tenho projectos e tento priorizá-los, mas às x gostava de fazer o que bem me apetecesse... Desafiar-me até aos meus limites físicos, fotografar o que me apetecesse, tatuar-me e andar por aí como bem entendesse.
Sou uma pessoa irreverente e fascina-me a diferença, as culturas.
Adorava viajar com as minhas filhas pelo mundo e conhecer, aprender coisas novas. Sou ávida pelo novo, por experiências novas.
E para estes sonhos, não bastaria sonhar, mas sair-me o euromilhões ou algo que valha.
E porque divagar ainda é um bem precioso e isso eu mereço e tenho todo o direito, peço que façam o mesmo: sonhem!
Bom resto de semana

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