quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

aqui estou

mais serena! lol
os ultimos dias têm sido intensos e ontem estava mm desesperada... Pensei, falei com o marido, desabafei e senti-me melhor.
Sinceramente este post sobre a postura relativa aos cuidados de uma criança dava para estar aqui a divagar, mas é certo não tenho energia, o trabalho sugou-me a vontade e as palavras.
Hj a minha irmã apareceu-me Clinica adentro para levá-la. Não lhe pedi nada, confesso que esta situação me deixa desconfortável pq não sei o dia de amanhã, mas não deixei levá-la...
É dificil explicar-lhe pois entende que éu tenho "a mania" e que tem de ser tudo como eu penso...sinceramente ela não tem sensibilidade nem habilidade para perceber o meu ponto de vista... é a minha antitese a todos os niveis.
A conversa dela: "bem vou a casa despachar-me, dar um banho" (leva a filha dela à escola e dps vai para casa vestir-se e arranjar-se como deve ser)... eu: então vai e dps qdo tiveres arranjada logo passas aqui se quiseres para ires passear com a miuda"...
ela: "ah se me ponho em casa, é por roupa a lavar e estender, e...." eu: "ah e então vais levar a miuda? se ainda fosse dar uma volta, assim deixa, ela está aqui comigo, hoje tenho as coisas controladas..." E sai: "tu é que sabes, queres tudo à tua maneira"...
E palavras para quê? Ela não pode entender porque isto é para ela a atitude mais normal, não fez com a filha dela, ia fazer com a minha?"
Tenho uma prima, vou falar com ela, pq não consegue arranjar trabalho... dei-lhe a mão para sair duma depressão e hj parece outra! Sei que ela, posso "moldar", que é calma e carinhosa. Vou amadurecer com ponderação esta hipótese, sei que ela não se importaria... O recurso antes de partir para uma babbysitter.
Apesar destas dificuldades não pondero a creche, 1.º porque é possivel dar conta do recado, sei que sou capaz ;) embora tenha dias de stress agudo (lol) como o de ontem, 2.º pq tb a meio do ano lectivo não consigo integrá-la em lado nenhum.
Depois sei e sinto que ela merece os meus cuidados e atenção e é tão mais calma e menos exigente q a carmen qdo tinha a sua idade.... hj a pequena Eva parece que até percebeu que não a deixei levar e ficou-me agradecida! Brincou calminha, fez as suas asneiras mas não andou naquele frenesim esgotante, mas sei que isso tb está diretamente relacionado com a nossa postura e atitude. Neste aspecto, a pergunta que sp faço é: o que tem mais valor para mim? Quais são as minhas necessidades? E assim vamos tecendo a história do dia a dia.

1 comentário:

ana disse...

Não serei a melhor conselheira, mas aprendi com as minhas filhas que às vezes o ótimo é inimigo do bom...Elas estiveram nos primeiros dois anos de vida com uma senhora que dificilmente se poderia considerar que tivesse o "perfil" - uma pessoa solteira, limitada intelectualmente, que nunca tinha tomado conta de bebés. No entanto, tinha qualidades que afinal eram tão mais importantes que o dito "perfil" - era calma (até de mais), paciente, fazia tudo sem pressas e tinha uma mentalidade um tanto infantil. Acredito que foram 2 anos bons para elas...pelo menos o resultado que hoje vejo é positivo!
Este relambório todo para dizer que me parece que estás a procurar a solução ótima, quando o bom pode ser simplesmente contratares uma pessoa que fique em casa com a Eva, não necessariamente a fazer coisas muito interessantes e pedagógicas, mas sobretudo a olhar por ela (e pode entretanto passar a ferro, aspirar e lavar a casa...). Sei que está muito distante da perspetiva em que acreditas, mas queria deixar o meu testemunho...