questões, duvidas, constatações..
assisto ora paciente e ternamente... ora cansada e desgastada às sensibilidades de uma pequena princesa especial.
Às vezes penso que a inconstância me invade, às vezes sinto-me desencantada com as manifestações demasiado complexas da minha Carmen, para logo inspirar profundamente e retomar este desafio de educar construtivamente.
Acredito sinceramente que o castigo, que a repressão ou até mesmo a palmada apenas nos fazem desviar a atenção do foco... do problema. É discutivel para muitos, mas quero transmitir isto às minhas filhas: que as respeito e que podemos aprender com os problemas criando novas oportunidades e mudanças. A palavra chave é incluir Dar a possibilidade ou liberdade para poderem ajudar na busca de soluções para resolver os problemas e as dificuldades.
Se erro? Muitas vezes... mas encaro os meus erros como aprendizagem, são feedback para situações futuras... Se dá trabalho? horrores... sinto-me por vezes seca, espremida e centrifugada. Nestas alturas por vezes sou explosiva e intempestiva. mas a sabedoria é dar o passo atrás, é pedir desculpa e falar dos nossos sentimentos.
Aqui em casa a minha tarefa é duplamente árdua, com a mais velha. Porque é a menina do papá. Não basta a interacção normal do dia a dia... tenho que investir nesta relação, regá-la todos os dias, mimá-la, dar-lhe momentos de atenção especial... caso contrário é como se não existisse. Claro sou uma peça da casa, obrigatória ao equilibrio familiar, estou lá... Dá-se pela falta se falta... mas apenas e só.
Não me sinto magoada, sei que é normal, um pouco exacerbado no que lhe toca mas ainda assim motivado pela fiel e extraordinária dedicação que o pai lhe dá.
Momentos criticos : birras refletidas em acessos de cólera por ser quebrada alguma sequência de alguma coisa que planeou ou imaginou.... se por algum motivo é quebrada a cadeia, cai o carmo e a trindade e é capaz por exemplo de se despir toda, ou tirar o dvd porque não foi ela que fez à maneira dela.
As britudades com a irmã são constantes. a isto retomo no post seguinte
boa semana
4 comentários:
tá dificil. As birras tiram-nos do sério. tb por vezes me sinto exausta, sendo que o pai por vezes ainda o provoca mais qdo ele ta na fase birra, pelo que me compete a mim refrear o pai,e acalmar o filho por vezes distrindo-o pra outras coisa. Mas tb tenho dias que so m e apetece dar-lhe uma palmada - que por agora so tem ficado em pensamento. Agora tu com duas ui ui. Mas daqui a pouco isso passa á Carmem....e chega a vez da Eva lol. Mas tu és mulher sabida e dás conta do recado. beijocas nossas
Elas miúdas tem jeito de nos tirar do sério, olha elas são piores do que eles, tenho pequena amostra lá em casa age dos 3 anos consegue vencer o irmão. ela está entrar na fase da parvoeiras e birras, é metodo elas utilizam terem atenção toda, soluções não há, mta paciência, firmeza que tens, aqui castigos tem resultado.
bjos
Minha querida Carla:
Não tenho comentado mas tenho acompanhado todos os teus textos. São de grande ajuda (a minha menina também começa a afirmar a sua personalidade, e é preciso muita calma para não reagir da pior forma), e os teus exemplos - como fazes para gerir as emoções, como trabalhas com as tuas filhas, como trabalhas contigo :), ajudam-me imenso.
Espero cada um dos teus posts como quem espera uma carta no correio. E é contigo que também aprendo, todos os dias, como levar a bom porto esta grande viagem que é ser mãe.
Beijinhos do tamanho do mundo,
Mikas (do fórum)
Obrigada mikas
aprendemos todas umas com as outras! como está a tua menina?
bj
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