sexta-feira, 8 de junho de 2012

A musica e a arte - a vida

fazem parte da minha identidade e definem a pessoa que sou.
Adoro musica, sou curiosa por natureza! gosto de conhecer novas melodias, gosto de fechar os olhos e deixar-me guiar pelos ritmos quentes, pelas percursões, pelo piano ou pelo violino... tanto se lhe dá.
Dependendo do meu estado de espirito.
não sou de ideias fixas, gosto de experimentar e deixar ecoar nos meus sentidos, há aquela melodia que me invade o corpo e quase que me impele ao movimento.
As minhas filhas também gostam de musica, gostam de cantar e de dançar.
Não sei tocar nenhum instrumento, tenho pena. Em adolescente aprendi guitarra, aprendi pouco a não ser o básico, aperfeicoei a voz.
Gostava que as minhas filhas se deixassem seduzir pela musica, por elas... tentando refrear minhas projecões nesse sentido.
Adoro todas as formas de arte... adoro criar coisas, objetos. Diziam-me que eu era trapalhona, sp tive algum receio de manusear determidas peças com medo de parti-las. Hoje compreendo que quando era criança fui mais estimulada na motricidade grosa: corria os montes, subia arvores, andava de bicicleta... mas não me pussessem lápis na mão nem alquelas coisinhas de motrcidade fina.
Hoje em dia, surgem-me tantas coisas pela cabeça que gostava de puder concretizar: gostava de aprender a costurar! Gostava de puder ter tempo para pintar, recrear... afinal gosto de tanta coisa! Os meus olhos brilham quando vejo alguma reliquia junto aos caixotes do lixo, penso logo em levar e restaurar... é uma excelente terapia...
gosto de mexer na terra, gosto de cozinhar...
tantos interesses dispersos... jà a conselheira de orientação vocacional dizia que eu era um caso "dificil": só revelava 2 certezas: Musica na ribalta, matemáticas no pântano....o resto andava ali a rondar uma linha ténue e equilibrada de muitas áreas de interesses.
Hoje em dia, se fechar os olhos sou capaz de me imaginar num cem nr de papéis. Gosto daquilo que faço, mas a crise refreiA-me os ânimos, não falo apenas da crise económica, mas sobretudo na crise de valores.
Se pudesse, imaginava-me com uma quinta enorme, fundava uma escola de vida... aproveitava os recursos que a mãe natureza tem para oferecer.
Não sou muito apegada a bens materiais. bastava ter o suficiente para de vez em quando fazer-me subir o ego :)
Se tivesse tempo voltava a dançar, adoro dança oriental, africana, comtenporânea... sei lá biodanza, qualquer coisa...
O que importa é que, tenho aproveitado a magia da maternidade para transmitir determinados valores às minhas filhas, sinto--me mto bem neste papel... só tenho pena de ter congelado 4 anos de existência na busca obsessiva pelo filho que não vinha... essa fase tinha que ser passada, mas a ansiedade toldou-me os instintos e amarrou-me a uma filosofia limitada de vida, normal para que sofre de infertilidade....
Mas o presente é uma dávida e estou a crescer mto como ser humano, a aprender todos os dias a ser um ser melhor...
bom fim de semana

1 comentário:

Dina disse...

ás vezes fico espantada com os sentimentos em comum que temos. Reli este post duas vezes so pra confirmar. A costura - tenho uma maquina e faço pequenas coisas - ultimamente poucas - falta de tempo. Tb ja pintei telas a oleo. Se tivesse tempo ...
Gosto de cozinhar ...so nao gosto da desarrumação e limpeza.
Quanto á quinta e á escola da vida...imagino muitas vezes se ganhasse o euromilhões era mesmo a casa rustica e simples no meio da natureza...uma plataforma de meditação yoga dança etc no meio das árvores onde so se ouça o canto dos passaros e o barulho do vento. Ou um jardim de leitura com recantos soalheiros e sombrios, fontes de água, passarinhos a chilrear. Quem sabe não me sai o Euromilhões e convido-te pra sócia da quinta - eu ponho os €€€ e tu a sabedoria.
beijos e abraços nossos