segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Regresso à normalidade

Já está! Com algum alivio posso usufruir de algumas coisas básicas, como sair do trabalho sem ir correndo fazer almoço e passar turno com o marido...
foram 2 semanas a respirar miudas 100%, de manhã à noite... não é que seja uma situação anormal, mas confesso que por vezes se torna aflitivo, termos que tomar decisões e nos vermos privados de algum "sossego" espiritual para agirmos da melhor maneira.
Acontece que a vida não pára e com ou sem miudas nós temos que nos desenrascar, coisa que é perfeitamente normal em nossas vidas desde que passámos a 3 e a 4.
Existe uma casa a ser reconstruida e eu já estou condicionada, e associar más vibrações cada vez que me deslocava até à obra. Sim, porque uma obra é um local sujo e perigoso, onde não posso tirar os meus olhos de cima das miudas nem por segundos. Porque querem explorar, subir degraus sem protecção, andar no meio dos ferros, trepar muros, andar entre taipais e restos de madeira, pregos e muita confusão.
Depois é precisar de ir às fábricas, falar ao telefone, blá blá blá com miudas impertinentes. ahhhhhhhhhhhhhh
Coisas que facilmente se resolvem numa viagem, foram precisas visitas e mais visitas e entreter crianças e não puder olhar, cheirar tudo como eu gosto.
Enfim... Retorno à normalidade.
Não sou exigente e bem podia prolongar a estadia das meninas nas escolas, mas o meu instinto primitivo é ir buscá-las o mais cedo possivel, sempre que possa. Hoje não foi exepção.
O retorno à pré foi pautado de muitas lágrimas da C. Fiquei apreensiva, mas na tarde disseram-me que foi só na separação. As preocupações com ela reacendem-se, pois julguei que as férias serviriam para constatar que talvez estivesse a empolgar a situação na escola, que a miuda precisava era de estar em casa, não andar em pressão de tempo e horários... mas enganei-me. A C revelou em casa o mm comportamento: muito aluada, muito teimosa, com dificuldade em obedecer a regras e surdez seletiva.
Cada vez que saia à rua, (tb o contexto não ajudava)  parecia uma menina hiperativa, sem parar quieta um segundo, a subir montes, a trepar paletes de tijoleira, a mexer em tudo...sem medir os perigos e consequências e a querer fazer as coisas à sua maneira, ao ponto de eu já estar tão saturada e já me resignar de não puder andar com ela em lojas e em determindados sitios como antigamente.
Quando cheguei ao trabalho, prontamente escrevi um recado à professora sobre ela e me disponibilizei para qualquer questão. Agora eu não posso andar constantemente a bater no ceguinho que isto acaba por aumentar mais a ansiedade da miuda... Para a semana repete exames auditivos...
não lhe dei os medicamentos... há 3 semanas que lhe faço homeopatia, mas sendo um tratamento lento e prolongado, duvido que se reflita nestes exames. Vai na volta e ainda tem que ser operada.  Veremos
Quanto à E, é uma menina muito doce e simpática, mas não lhe olhem ao tamanho. Birras de meia noite, muito pioressssssssss que as da irmã. Gerir os conflitos das duas nem sempre é fácil, ainda para mais quando a C é bruta para a E, sacode-lhe o pêlo, e ainda por cima é queixinhas.... Está sempre a judiar a pequena, mas se a pequena lhe faz alguma coisa, vem logo fazer queixas.
A C, continua muito apegada a mim... atrevo-me a dizer que cada vez mais....
quero pensar que isto é uma fase passageira, porque neste âmbito e a revelar esta imaturidade e a continuar com este tipo de comportamentos, não sei se é boa ideia transitar para o 1º ciclo.
Como o ritmo dela é mais lento, pode ser que dê um salto... oxalá
e pronto, por aqui andamos
muito absorvidas na casa, no pensar na casa, nos materiais, na disposição da mesma... tentando gerir um orcamento apertado...
agora estarei mais presente neste meu cantinho
amanhã é outro dia
fui

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